Maria Firmina dos Reis: e a importância de levar suas obras para a sala de aula
Maria Julia Silva Marques
A proposta em utilizar os trabalhos de Maria Firmina dos Reis em sala de aula, permite a abertura de um segmento pedagógico crítico e decolonial. Suas obras dão pauta para um diálogo a respeito da condição dos escravizados e das mulheres no século XIX. A autora, que por 50 anos permaneceu apagada da história com seus escritos que possuem um forte caráter anti-escravista e abolicionista, viveu muito à frente de seu tempo, não só por seus ideais, mas por ser uma mulher negra considerada até o presente momento como primeira escritora brasileira.
A sequência didática intitulada “Maria Firmina dos Reis: e a importância de levar suas obras para a sala de aula”, faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso da graduação da professora Maria Julia Silva Marques, surgindo como um resultado da pesquisa sobre o apagamento histórico da autora Maria Firmina.
Ilustração de Maria Firmina apresentada pela Câmara dos Deputados, 2018. Créditos: Câmara dos Deputados, 2018
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Para saber mais:
Para se aprofundar nas lutas e resistências dos escravizados leia o texto:
GRINBERG, Keila. Rebeliões Escravas Antes da Extinção do Tráfico. In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. P.237 – 265.
Para se aprofundar na questão das leis abolicionistas e as revoltas provincianas leia o livro:
LINHARES, Maria Yedda Leite (Org.). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Para utilizar a biografia de Maria Firmina dos Reis, é importante ler: AGOSTINHO, Régia da S. A Escravidão no Maranhão: Maria Firmina dos Reis e as Representações Sobre Escravidão e Mulheres no Maranhão na Segunda Metade do Século XIX. Tese (Doutorado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.
Para conhecer e inserir as obras de Maria Firmina dos Reis, ler:
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula e outras obras. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2018.
