Giro do Bicentenário: Rio Grande do Sul
A Coluna Bicentenário em Foco tem a intenção de pensar a pauta educativa, a partir dos 200 anos de Independência do Brasil. Para tanto, são organizados textos que trazem a mobilização das memórias e das histórias, fundamentalmente, com vistas às disputas pelo presente, possibilitando criar condições para professores e professoras, alunos e alunas pensarem “tempos presentes” mais plurais e democráticos a partir da problematização das diversas faces da efeméride/acontecimento da Independência.
A seção “Um Giro do Bicentenário” propõe um mergulho profundo nas diferentes realidades de cada região brasileira. No Giro pelo Estado do Rio Grande do Sul há textos de pesquisadores/as da Educação, propondo discutir a democratização do acesso ao espaço universitário a partir das lutas por moradia estudantil; a confluência dos discursos cívicos com pedagogias desportivas na primeira metade do século XIX em Bagé; a historicidade do trabalho docente feminino, sua precarização e suas lutas a partir da atuação da professora Malvina Tavares, em Lajeado, no contexto do centenário da Independência; neste mesmo contexto, as repercussões em torno da inauguração da Coluna da Independência ou Estátua da Liberdade em Caxias do Sul.
UM GIRO DO BICENTENÁRIO: RIO GRANDE DO SUL é um convite, às vésperas do Bicentenário da Independência do Brasil, para compreender, historicamente, outras histórias e outros processos educativos silenciados pelas histórias oficiais. Vamos ler?
Acesse o material
Democratização do acesso à Universidade no Brasil independente: a história da moradia estudantil no Rio Grande do Sul, por Fabiana Pinheiro da Costa – Marcos Luiz Hinterholz
Civismo e Educação na década de 1920: O caso da Praça de Desportos do município de Bagé/RS, por Alessandro Carvalho Bica
A aula da professora Malvina Tavares: cenas da escola pública do passado e seus ecos nos horizontes do tempo – RS, por Dóris Bittencourt Almeida
No Centenário de Independência, uma estátua da liberdade (RS, 1922), por Terciane Ângela Luchese
Bandeira do Rio Grande do Sul
#PraCegoVer Imagem exibe a bandeira do estado do Rio Grande do Sul. A bandeira é composta de três faixas diagonais, sendo elas das cores verde (superior), vermelha (meio) e amarela (inferior). No centro da bandeira está o brasão do estado. O brasão é um escudo oval, na cor prata com um quadrilátero com sabre de ouro, sustentando na ponta um barrete frígio vermelho, entre ramos de fumo e erva-mate, cruzando sobre o punho de sabre; um losango verde com duas estrelas de cinco pontas de ouro, colocadas nos ângulos superiores e inferiores; nas laterais do losango, duas colunas de ouro, com uma bola de canhão antigo; tudo sobre um campo verde. Ao redor deste escudo, uma bordadura azul, contendo a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por duas estrelas de cinco pontas, também de ouro. O escudo oval está sobreposto a quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de flor de lis invertidas de ouro. As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma faixa vermelha com bordas de ouro, atadas junto à ponta; uma lança da cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor de lis, de ouro, entre: quatro fuzís armados de baionetas de ouro e, na base do conjunto, dois tubos-canhão de negro, entrecruzados, semi-cobertos pelas bandeiras; um listel de prata com a legenda LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE, na cor preta.