Giro do Bicentenário pelo Brasil  

A Coluna Bicentenário em Foco tem a intenção de pensar a pauta educativa, a partir dos 200 anos de Independência do Brasil. Para tanto, são organizados textos que trazem a mobilização das memórias e das histórias, fundamentalmente, com vistas às disputas pelo presente, possibilitando criar condições para professores e professoras, alunos e alunas pensarem “tempos presentes” mais plurais e democráticos a partir da problematização das diversas faces da efeméride/acontecimento da Independência.

A seção “Um Giro do Bicentenário” propõe um mergulho profundo nas diferentes realidades de cada região brasileira. A relação entre a Educação e os debates sobre os processos de independências estão presentes nos textos trazidos por Aline Limeira, Cíntia Almeida, Luciano Faria Filho e Priscilla Bahiense. Os autores se unem para apresentar a Coluna Bicentenário em Foco, integrante do Jornal Pensar a Educação em Pauta, e fazer um convite à construção coletiva e plural de reflexões sobre as Independências brasileiras. Cíntia Borges de Almeida apresenta ainda o Portal do Bicentenário. Para conhecer um pouco mais das ações do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022, coordenado por Luciano Mendes Faria Filho e criado na UFMG, é possível assistir o primeiro seminário, ocorrido em 2007, e as relevantes discussões postas em pauta. Ao pensar no bicentenário como efeméride, surgem várias questões e uma delas é trazida por José Antonio Sepulveda e Denise Medina França, inquirindo quais serão seus usos, em especial, no atual mandato do presidente Jair Bolsonaro.

O Brasil torna-se sujeito a partir de questões trazidas pelos alunos e alunas, e Tayanne Adrian Santana Morais da Silva as discute no amplo cenário da América Latina. Dando visibilidade aos povos negros na história do Brasil, Dalvit Greiner apresenta o “Brasil de tumbeiros” e Cíntia Borges de Almeida traz a lume outros gritos às vésperas do centenário da Independência brasileira e seus ecos nos jornais do período. Luiz Carlos Villalta apresenta diferenciadas percepções da Independência no Brasil ao longo do século XIX e sobre o contexto político do ano de 2020, deslocando o lema de “Independência ou mortes” para “Dependência E mortes”. Do grito aos gestos, temos um conjunto de símbolos construídos em torno do processo de separação política do Brasil a partir de 1822 e colocados em pauta.

Eivados de inquirições, esses símbolos recebem os questionamentos de José G. Gondra ao abordar os festejos da coroação e sagração do imperador D. Pedro I e “pano de boca” elaborado pelo pintor oficial do Teatro: Jean-Baptiste Debret. Fátima Aparecida do Nascimento e Patrícia Cardoso da Costa apontam para mais uma pergunta em meio ao universo simbólico que permeia a Independência brasileira e discutem a figura mitificada de José Bonifácio de Andrada e Silva. Em seu texto, Gisele Teixeira Alves aborda as críticas presentes na Revista Ilustrada feitas à estátua equestre de dom Pedro I, considerada a primeira escultura pública do Brasil e inaugurada em 1862. A bandeira do Brasil e os significados de suas cores recebe a atenção em mais um artigo de Dalvit Greiner. Dalvit Greiner contribui ainda com outros artigos: da Noite de São Bartolomeu à Revolução do Porto, aborda as narrativas em torno de uma data, o 24 de agosto; discute também o orçamento do Brasil recém independente e os tributos sobre a cachaça; adentra nas leis do Império e discute a “classe privilegiada” da magistratura; e, ainda, discute a luta pelo direito à terra na formação de uma nação.

UM GIRO DO BICENTENÁRIO: Brasil e editoriais  é um convite, às vésperas do Bicentenário da Independência do Brasil, para compreender, historicamente, outras histórias e outros processos educativos silenciados pelas histórias oficiais. Vamos ler?

 

O Lugar da Educação no Bicentenário da Independência: 

 

Conheça os materiais

Bicentenário em Foco por Aline de Morais Limeira, Cíntia Borges de Almeida, Luciano Mendes de Faria Filho e Priscilla Nogueira Bahiense.  

Muitos Brasis dentro de um Brasil: Em 2022, contaremos qual história? por Cíntia Borges de Almeida.  

A educação no sesquicentenário e as projeções para o bicentenário da independência por José Antonio Sepulveda e Denise Medina França.  

Brasil, um rapaz latino-americano por Tayanne Adrian Santana Morais da Silva.  

Brasil de tumbeiros por Dalvit Greiner.  

Os excluídos do 7 de setembro por Cíntia Borges de Almeida.  

Dependência e mortes! por Luiz Carlos Villalta.  

Pedro I e o ‘Dia do triunfo por José G. Gondra. 

José Bonifácio: mito nacional? por Fátima Aparecida do Nascimento e Patrícia Cardoso da Costa. 

À cavalo: impressões litográficas do 7 de setembro em uma Revista Ilustrada por Gisele Teixeira Alves.  

Verde, amarelo, azul-anil por Dalvit Greiner.  

O santo Bartolomeu, o terror e a cidade do Porto por Dalvit Greiner de Paula.  

Orçamentos e cachaça no Brasil independente  por Dalvit Greiner de Paula.  

Falarei sobre a Magistratura”: Reforma no judiciário e felicidade aos povos! Dalvit Greiner. 

A luta pela terra é a luta pela independência por Dalvit Greiner.  

 

#paratodesverem: É uma flâmula composta por um retângulo na cor verde, sobreposto por um losango na cor amarela, tento ao centro um círculo na cor azul.  O círculo apresenta uma faixa branca com as palavras em letras maiúsculas “ORDEM E PROGRESSO”, contendo, na parte inferior da faixa, 26 (vinte e seis) estrelas de diferentes tamanhos na cor branca e, na parte superior, uma (01) estrela na cor branca.

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