Curso – Educação e Nação no Bicentenário (aula 14)
Artes e Educação das Sensibilidades
Com a proximidade do Bicentenário da Independência, para aprofundar os debates sobre os múltiplos significados desta importante efeméride, sobretudo no campo da educação, o Portal do Bicentenário promoveu o curso Educação e Nação no Bicentenário da Independência. Nele, professores/as e pesquisadores/as de várias partes do Brasil expõem suas visões sobre grandes temas nacionais, abordando-os no transcurso dos últimos 200 anos.
A aula do professor Flávio Oliveira trata sobre a educação dos sentidos no Brasil, a qual começa no período Imperial, mesmo não tendo um projeto nacional de expansão e acontecendo esporadicamente, teve como ponto importante o ano de 1854 com a construção do Instituto Benjamin Constant. A Escola para cegos tinha um olhar em direção não só a educação inclusiva, mas também da história cultural da educação.
Além disso, o professor destaque que com a reforma de Leoncio de Carvalho em 1878 foi importante para aperfeiçoamento da educação dos sentidos, tais como, os escritos de Rui Barbosa sobre a renovação da educação, entre tantos um deles propunham como base uma nova pedagogia, a pedagogia Romântica trazendo pensadores direcionados para a centralidade do indivíduo, suas percepções, intuições e toda sua subjetividade.
Na República, com a Escola Nova, pensamento de escolanovista , a educação dos sentidos ganha novas práticas de ensino, entre elas a Revista do Ensino ( MG) que trouxe para os educadores renovações por exemplo como a música para o aprimoramento dos sentidos.
Nesse momento, diante de eminente retrocesso, precisamos muito da arte, para reeducação da sensibilidade dentro do processo de resistência em todo aspecto social, econômico e político do país.
Assista a aula na íntegra
Para saber mais Portal do Bicentenário
Resumo elaborado por Adriana Keiko Hayafuji, acadêmica do Curso de História/FACH/UFMS.