Modernismo e Regionalismo-Tradicionalista-Nordestino: Algumas Considerações

Giuseppe Roncalli Ponce Leon de Oliveira

O presente texto está embasado em pesquisas críticas sobre sociedade e cultura brasileira e foi adaptado para finalidades didáticas,  visando fortalecer os elos entre universidade e escolas conforme princípios que regem o Portal do Bicentenário. A circunscrição do Modernismo aos limites de um único acontecimento – a Semana de Arte Moderna – leva a perda da dinâmica causada pelo impacto do movimento, que acionou uma vasta rede de representações, subjetividades, imaginários e práticas culturais no conjunto do Brasil. O Modernismo não se restringira ao eixo Rio de Janeiro – São Paulo, mas irradiara-se por vários estados do Brasil como Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, propiciando a composição de grupos em torno de discussões que provocaram movimentos, manifestos, revistas, além da difusão de ideias e práticas da vida social.  Recomendamos, portanto, o uso deste artigo por professores e estudantes da rede básica de educação, enquanto material complementar para preparo de aulas, fonte para seminários temáticos, oficinas de leitura, rodas de conversa e outras atividades de ensino.

 

Créditos: J. Campos

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Descrição #paratodesverem Em uma xilogravura retangular em preto e branco está a figura de um homem branco com um charuto na boca, ele tem os cabelos penteados para trás, usa um paletó preto, atrás dele ao lado direito está a figura de um saci,  homem negro em pé em uma perna só, com um cachimbo na boca, vestido um short e um chapéu, ao lado dele há a figura de um boi e uma mula sem cabeça, no lugar da cabeça tem chamas.

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Para saber mais

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Modernismo e regionalismo no Brasil – entre a inovação e a tradição. In: Tempo Social – revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 191-212, 2011.

AZEVEDO, Neroaldo Pontes de.  Modernismo e Regionalismo: os anos 20 em Pernambuco.  2. ed. João Pessoa: Ed. da UFPB; Recife: Ed. da UFPE, 1996. 

EL FAR, Alessandra. A encenação da imortalidade: uma análise da Academia Brasileira de Letras nos primeiros anos da República (1897-1924). Rio de Janeiro: EDFGV, 2000.

 

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